Brasília, quarta-feira, 11 de maio de 2011 - 13:55
INCLUSÃO SOCIAL
Alguns produtos pesam menos para famílias de baixa renda
Fonte: Agência Brasil
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) aumentou em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV
A inflação para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos subiu de 0,80% para 0,84%, de março para abril, segundo o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), divulgado nesta terça-feira (10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Entre janeiro e abril, o indicador acumula alta de 3,39%. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 5,69%. Os indicadores são menores que a alta registrada pelo IPC-S nacional, que nos últimos doze meses subiu 6,05%.
Para as famílias pobres, a inflação pesou em cinco das sete classes de despesas pesquisadas, com destaque para despesas diversas (de 0,05% para 1,48%), saúde e cuidados pessoas (0,48% para 1,44%) e vestuário (0,75% para 1,17%).
Segundo a FGV, ficaram mais caros o cigarro (0% para 2,31%), os medicamentos em geral (0,34% para 2,57%), os calçados (-0,12% para 1,78%), o show musical (-0,23% para 4,89%) e as tarifas de energia elétrica residencial (de -0,02% para 0,91%).
Por outro lado, gastos com alimentos e transporte pesaram menos no bolso das famílias de baixa renda. A diminuição de preços das hortaliças e de legumes, além do preço da tarifa de trem, se refletiram em aumentos menores da inflação dos grupos alimentos (1,51% para 1,20%) e transporte (0,13% para 0,11%).
IPC-S capitais
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) aumentou em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV. Brasília foi a única capital a registrar diminuição de preços.
O IPC-S diminuiu de 0,58% para 0,50%, em Brasília, entre as semanas do dia 30 de abril e 7 de maio. A redução reflete a queda de preços do setor de vestuário (2,77% para 1,43%) e de saúde e cuidados pessoais (1,32% para 0,99%).
No mesmo período, as demais capitais registraram aumento da inflação, segundo a FGV. Em pontos percentuais, os aumentos foram mais intensos em Belo Horizonte (de 0,97% para 1,32%), em Recife (de 0,81% para 1%) e em Porto Alegre (de 0,67% para 0,85%).
Em Salvador, o aumento de preços medido pelo IPC-S foi de 0,16 ponto percentual. Já em São Paulo, os reajustes foram menores, e a taxa registrou um aumento de 0,04 ponto percentual (chegando 0,97%), mesmo índice de aumento registrado no Rio de Janeiro, capital onde a inflação alcançou 1,18%.
De acordo com pesquisa da Fundação Getulio Vargas, o IPC-S de 7 de maio foi de 1,05%. O indicador ficou 0,10 ponto percentual acima do dado da última apuração.
Últimas notícias
Formação e ação: SAEP promove curso para fortalecer a direção sindical
12/11 - 15:58 |
O fim da CLT é a liberdade que oprime
12/11 - 15:46 |
PJ x CLT: entre acesso a direitos e ausências desses, trabalhadores querem proteção
11/11 - 13:39 |
Reajuste salarial simboliza avanços para trabalhadores da Educação Básica
11/11 - 13:32 |
Escala 6×1 vira alvo no Congresso e debate expõe desgaste real dos trabalhadores
Notícias relacionadas
Escala 6×1 vira alvo no Congresso e debate expõe desgaste real dos trabalhadores
5/11 - 20:16 |
Senado aprova isenção de IR proposta por Lula e amplia taxação sobre grandes fortunas e dividendos
4/11 - 12:52 |
País ainda paga menos às mulheres: diferença média é de 21,2%
31/10 - 10:42 |
“Negociado sobre o legislado” desmantelou o Direito do Trabalho
29/10 - 11:35 |
Pejotização ameaça conquistas da CLT e fragiliza proteção social, alertam especialistas

