Brasília, terça-feira, 13 de dezembro de 2011 - 14:6
GÊNERO
Presidente Dilma reitera compromisso com políticas de igualdade
Fonte: Portal Vermelho, com agências
Na abertura da 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, iniciada nesta segunda-feira (12) em Brasília, a presidente Dilma Rousseff reafirmou o compromisso de aprofundar as políticas de igualdade de gênero e garantiu a continuidade da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Segundo ela, a Secretaria é fundamental na defesa dos direitos das mulheres.
"Muitas vezes vocês veem nos jornais sendo anunciado que o Ministério que é a Secretaria de Políticas para as Mulheres vai simplesmente fechar ou unir a outro. Não há a menor veracidade. Não há a menor verdade nessas notícias, porque nós vamos continuar avançando e não vamos avançar sozinhas. Vamos avançar com essa Secretaria que defende os direitos da mulher, que defende a igualdade de gênero, porque ela é fundamental como instrumento do meu governo, primeira presidenta desse país."
Os participantes da conferência espalharam faixas na plateia pedindo à presidente Dilma que mantenha a secretaria com status de ministério. "Dilma, não tem mistério. A SPM continua ministério", dizia uma das faixas. "Igualdade sem orçamento, papo sem fundamento", dizia outra faixa.
Políticas para as mulheres
Para Dilma Rousseff, momentos históricos e simbólicos na luta das mulheres por espaço e afirmação marcaram o ano. E o governo adotou medidas de reconhecimento do papel estratégico que a mulher ocupa na sociedade. O benefício do Bolsa Família, explicou a presidente, é pago às mães, assim como o registro do imóvel adquirido pelo programa Minha Casa, Minha Vida é feito no nome da mulher.
"É o reconhecimento do governo de que a mulher não pega o dinheiro e deixa seu filho passar fome. Nós sabemos que 93% dos benefícios do Bolsa Família são recebidos por mulheres. Para a mulher ter direito a registrar o imóvel, o cônjuge tinha que assinar. A partir do Minha Casa, Minha Vida, a mulher assina sozinha."
Violência doméstica
Saudando a militante Maria da Penha, cujo nome batizou a lei que pune a violência doméstica, a presidente ressaltou ainda o firme enfrentamento da violência contra a mulher.
"Não podemos de maneira alguma concordar que as mulheres, neste século 21 que será o século do empoderamento cada vez maior das mulheres, não sejam protagonistas e sim vítimas. Nós não somos vítimas. Nós queremos ser sujeito da nossa própria história. Por isso, é importante a conquista da representação política das mulheres condizente com o papel central que ocupam na sociedade brasileira", concluiu.
Participam da conferência a ministra Iriny Lopes, da Secretaria das Mulheres, Miriam Belchior, do Ministério do Planejamento, Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Luiza Bairros, da Igualdade Racial, Alexandre Padilha, da Saúde, José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Afonso Florence, do Desenvolvimento Agrário.
Últimas notícias
Formação e ação: SAEP promove curso para fortalecer a direção sindical
12/11 - 15:58 |
O fim da CLT é a liberdade que oprime
12/11 - 15:46 |
PJ x CLT: entre acesso a direitos e ausências desses, trabalhadores querem proteção
11/11 - 13:39 |
Reajuste salarial simboliza avanços para trabalhadores da Educação Básica
11/11 - 13:32 |
Escala 6×1 vira alvo no Congresso e debate expõe desgaste real dos trabalhadores
Notícias relacionadas
Direita e extrema-direita se desnudam e atiram no próprio pé
12/6 - 10:24 |
PL prevê volta da assistência sindical na homologação de demissões
3/6 - 16:3 |
A anistia aos golpistas é teratológica
19/11 - 16:33 |
Consciência Negra: luta por igualdade de direitos não cessa
1/8 - 18:46 |
O caráter do governo Lula

